A principal questão é como sustentar o estádio após a Copa
A nova arena: um OVNI pousado sobre a cidade (crédito: Divulgação HOK)
Visitantes de todos os lugares do mundo escolhem Natal para respirar o “ar mais puro” das Américas, visitar o maior cajueiro do mundo e conhecer as mais de 20 praias com paisagens paradisíacas de dunas e mar límpido e tranqüilo. Conhecida como “A Cidade do Sol” (com média de 320 dias de sol por ano), possui em sua história o traço da colonização holandesa e portuguesa.
A cidade foi fundada no dia de Natal, 25 de dezembro de 1599, por Manuel de Mascarenhas Homem, capitão-mor de Pernambuco, que chegou com o objetivo de construir um forte e uma cidade. A idéia era assegurar a posse de Portugal, afastando os franceses. Mas a história da cidade começa mesmo em 1598, com a construção do Forte dos Reis Magos, pelos portugueses.
Capital do Rio Grande do Norte, pertencente à Região Metropolitana de Natal, à Microrregião de Natal e à Mesorregião do Leste Potiguar, Natal é a cidade mais populosa do estado e situa-se numa espécie de triângulo natural com um vértice para o norte, que é banhado de um lado pelo Rio Potengi e de outro pelo Oceano Atlântico. Além do acesso por via aérea e terrestre, Natal conta, ainda, com acessibilidade portuária e vem recebendo cruzeiros nacionais e internacionais, na alta temporada.
Estádio: Arena das Dunas
Planejado no modelo de parceria público-privada, o projeto do novo estádio de futebol da cidade, o Estádio Arena das Dunas, prevê investimento de R$ 300 milhões. O estádio deverá estar concluído até o primeiro semestre de 2013, para atender aos jogos da Copa das Confederações, que irá ocorrer no início do segundo semestre. Após a Copa de 2014, o novo estádio pode ter dois destinos: ser uma herança positiva ou negativa para Natal, caso se transforme em um “elefante branco”. Oprincipal desafio é obter a sustentação econômica do novo estádio, que não pode depender apenas da receita de jogos de futebol, mas sim requer outras fontes de renda, como shows musicais e demais eventos culturais. Ou melhor, o desafio para a construção do estádio é focar dois objetivos: o esportivo (futebolístico) e a promoção de um fluxo de turismo permanente pós-Copa. Para viabilizar o investimento apenas com renda de futebol seria necessário um substancial aumento de público e de renda. Um dos desafios é desenvolver o futebol do Rio Grande do Norte forma a alcançar e manter dois times na elite (série A) do Brasileirão e alcançar uma participação na Copa Libertadores da América.
O potencial esportivo de Natal é irregular. Já teve um representante (o América) na elite do Brasileirão, em 2007, mas não durou uma temporada. A condição mais recente é fraca, com dois times na série B do Brasileirão. Estes sequer conseguiram chegar às finais do Estadual de 2009, disputado entre dois times do interior, com público e renda muito baixos.Mas, em 2007, o jogo do América contra o Flamengo, pelo Brasileirão, teve 32 mil pagantes, com renda de R$ 517 mil e ingresso médio de R$ 16 para uma carga de 32.200 ingressos. Ou seja, casa cheia. Contra o Corinthians, foram 17 mil pagantes, renda de R$ 265 mil e ingresso médio de R$ 15. Os números indicam a existência de um potencial, se os times locais estiverem bem posicionados no certame nacional.A cidade foi fundada no dia de Natal, 25 de dezembro de 1599, por Manuel de Mascarenhas Homem, capitão-mor de Pernambuco, que chegou com o objetivo de construir um forte e uma cidade. A idéia era assegurar a posse de Portugal, afastando os franceses. Mas a história da cidade começa mesmo em 1598, com a construção do Forte dos Reis Magos, pelos portugueses.
Capital do Rio Grande do Norte, pertencente à Região Metropolitana de Natal, à Microrregião de Natal e à Mesorregião do Leste Potiguar, Natal é a cidade mais populosa do estado e situa-se numa espécie de triângulo natural com um vértice para o norte, que é banhado de um lado pelo Rio Potengi e de outro pelo Oceano Atlântico. Além do acesso por via aérea e terrestre, Natal conta, ainda, com acessibilidade portuária e vem recebendo cruzeiros nacionais e internacionais, na alta temporada.
Estádio: Arena das Dunas
Planejado no modelo de parceria público-privada, o projeto do novo estádio de futebol da cidade, o Estádio Arena das Dunas, prevê investimento de R$ 300 milhões. O estádio deverá estar concluído até o primeiro semestre de 2013, para atender aos jogos da Copa das Confederações, que irá ocorrer no início do segundo semestre. Após a Copa de 2014, o novo estádio pode ter dois destinos: ser uma herança positiva ou negativa para Natal, caso se transforme em um “elefante branco”. Oprincipal desafio é obter a sustentação econômica do novo estádio, que não pode depender apenas da receita de jogos de futebol, mas sim requer outras fontes de renda, como shows musicais e demais eventos culturais. Ou melhor, o desafio para a construção do estádio é focar dois objetivos: o esportivo (futebolístico) e a promoção de um fluxo de turismo permanente pós-Copa. Para viabilizar o investimento apenas com renda de futebol seria necessário um substancial aumento de público e de renda. Um dos desafios é desenvolver o futebol do Rio Grande do Norte forma a alcançar e manter dois times na elite (série A) do Brasileirão e alcançar uma participação na Copa Libertadores da América.
Apelos turísticos
A Copa de 2014 justifica investimentos para incrementar a infraestrutura turística e ampliar o tempo de permanência do turista de negócios na capital, além de criar condições para que ele retorne em outras oportunidades. De 2002 a 2007 dobrou o fluxo turístico, passando de 1.423.886 para 2.096.322. Os vôos internacionais triplicaram passando de 5 vôos internacionais por semana (em 2002) para 23 que chegam da Argentina, 14 de Portugal, 10 da Espanha, 3 da Itália e mais vôos da Holanda, Alemanha, Suécia, Inglaterra, Noruega, Dinamarca e Finlândia. Foram 1.400 vôos charters em 2006.
Segundo levantamento da Nasa, em parceria com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Natal é reconhecida internacionalmente como o “Ar mais puro das Américas”. O município foi eleito pela Aviesp (Associação das Agências de Viagens Independentes do Estado de São Paulo) como melhor destino turistico do Brasil em 2007 e também é uma das cidades com o maior número de leitos turísticos do País (aproximadamente 28 mil).
Acessibilidade e mobilidade
O Rio Grande do Norte conta com oito rodovias federais, que totalizam 1.350 km. É considerada a segunda melhor malha do Nordeste (perdendo apenas para que a BR 101 é o grande referencial, já que é a maior rodovia do Brasil, ligando Touros, no RN a Osório, no RS. Outra rodovia que facilitará turistas regionais é a BR 304, que liga Natal a Fortaleza, passando por Mossoró, a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Já a BR 226 liga Natal ao Seridó.
No quesito mobilidade urbana, Natal sofre algumas limitações. Dispõe de um sistema de trem urbano, com 38 km de extensão, onze estações e capacidade para transportar 4 mil passageiros por dia. Apesar dos números a qualidade tem sido considerada insatisfatória.
Outro desafio a enfrentar é o problema do congestionamento: a frota atual de automóveis passa de 260 mil veículos e mais 2.500 são emplacados a cada mês. O sistema de transporte coletivo por ônibus tornou-se obsoleto e não atende às necessidades atuais. Encontra-se em estudo uma licitação para a reestruturação completa do sistema. Outro problema crítico é o estacionamento na via pública, restringindo as faixas de rolamento.
Entre as ações planejadas para melhorar a mobilidade urbana estão o Projeto de Modernização e Expansão do Sistema de Trens Urbanos de Natal; implantação do Eixo de Integração Zona Oeste-Zona Sul; implementação do Sistema de Transporte Rápído de Natal – Fase 1; implantação do corredor turístico cultural; implementação do Sistema de Transporte Rápido de Natal – Fase 2 e melhorias na infraestrutura urbana das cidades que integram a Região Metropolitana.
Infraestrutura aeroportuária
O aeroporto internacional da cidade, Augusto Severo, localiza-se no município limítrofe de Parnamirim, região metropolitana de Natal, conta com 6.224 m de pistas para pousos e decolagens e comporta 25 aeronaves, mas já não atende à demanda de 2 milhões de turistas/ano, entre brasileiros e estrangeiros que acorrem à cidade.
Um novo aeroporto está em fase inicial de construção, o Aeroporto Internacional da Grande Natal/São Gonçalo do Amarante, situado no município de mesmo nome, distante 11 km do centro de Natal. Projetado para ser um aeroporto intermodal (passageiros e cargas), o complexo terá a maior pista de pouso do Nordeste e tem a pretensão de ser “o maior terminal da América Latina”.
O complexo, em fase de construção, está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. Como será o maior aeroporto de cargas da América Latina, está sendo criada uma ZPE - Zona de Processamento de Exportações – distrito industrial para a instalação de empresas voltadas essencialmente para o mercado externo. Além da ZPE, haverá área de Livre Comércio (ALC).
Desafios e oportunidades
Natal está numa posição privilegiada em relação à Europa, o que é uma vantagem competitiva para o turismo. Com o novo aeroporto, Natal superará as carências de transporte para atender ao substancial acréscimo de movimento com a Copa. O desafio é concluir o aeroporto até 2014.
Outro grande desafio de Natal, como das demais cidades brasileiras é solucionar suas carências de infraestrutura urbana, comprometendo, principalmente, a mobilidade urbana. Mas o maior desafio é revitalizar o futebol do Rio Grande do Norte para proporcionar rendas mais elevadas, capazes de dar sustentação econômica ao investimento na Arena das Dunas.
Fonte: Sinaenco
natal 19-11-2013 joao do bairro das quintas situado ao estrett palmira wanderley casa 77 caixa postal 59035130 thank-you yes sim obrigado.
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